Nos dias 12 e 13 de setembro, o Conselho Regional de Economia da 10ª Região (Corecon-MG) promoveu o II Seminário Nacional da Mulher Economista e Diversidade, com o tema central “Mulheres Economistas, Pesquisadoras, Inovações e Financiamento”. O evento reuniu economistas de diversas áreas e destacou o papel crucial das mulheres na economia. Representando o CoreconPR, a vice-presidente Andrea Prodohl Kovalczuk e a conselheira federal Maria de Fátima Miranda participaram ativamente, sendo moderadoras de dois dos painéis no evento.
Realizado na Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, o seminário contou com uma programação rica em debates sobre o impacto das inovações tecnológicas e o papel das mulheres no desenvolvimento econômico do Brasil.
Na abertura do evento, o público pode acompanhar a palestra com tema “O Futuro do Desenvolvimento Brasileiro e as Novas Tecnologias”. O encontro seguiu com discussões essenciais sobre os desafios e oportunidades para as mulheres economistas no contexto das inovações tecnológicas.
No segundo dia, Andrea moderou o painel “As Mulheres, a Tecnologia e o Futuro do Trabalho”. O painel trouxe à tona discussões sobre a desigualdade de gênero e as elevadas exigências de qualificação no mercado de trabalho e as políticas empresariais necessárias para criar ambientes de trabalho mais inclusivos para as mulheres, levando em consideração suas responsabilidades familiares, que ainda são amplamente assumidas por elas. “O seminário foi um marco no fortalecimento da presença feminina na economia, abordando com profundidade os desafios e oportunidades que as mulheres enfrentam no cenário econômico global” destaca a economista.
Em seguida, Maria de Fátima conduziu o painel “As Mulheres Economistas na Análise da Economia Mundial”. O debate girou em torno dos desafios de tornar a política monetária mais democrática e inclusiva, além de destacar que os sistemas monetários modernos são, em grande parte, construções culturais. “O evento evidenciou a crescente presença e influência das mulheres em todas as áreas da economia. É essencial reafirmar que o lugar da mulher é onde ela deseja estar, pois, com competência e organização, elas vêm demonstrando ao mundo sua capacidade e excelência em diversas frentes”, destaca a economista.
A programação também incluiu a mesa “Lugar de Mulher é na Ciência, Tecnologia e Inovação”, onde discutiram a importância de ampliar a presença feminina em espaços decisórios, garantindo maior relevância e reconhecimento ao trabalho das mulheres. E por fim, na mesa “Tecnologias Inovadoras que Empoderam Mulheres Empreendedoras”, foram exploradas as formas como a tecnologia pode impulsionar o sucesso de negócios liderados por mulheres.