Caros Economistas
Quando passei pela presidência do Conselho em 2012, no Editorial de fechamento do ano, fiz uma comparação entre acertar a temperatura da água do banho com a intervenção do governo na economia. O risco era que poderíamos nos queimar. Permitam reproduzir parte do Editorial: “Na economia as variá- veis possuem diferentes tempos de resposta, além destas serem muito dependentes das expectativas dos agentes. Não temos na memória o resultado de alterações deste nível nas políticas fiscal, cambial e monetária, principalmente se considerarmos que são ações conjuntas. Intervir desta forma pode ser interpretado pelo mercado como perda de rumo…”.
Estamos passando por um período muito conturbado, tanto em termos políticos quanto econômicos. Não vou entrar na seara de expressar a minha opinião pessoal, pois estou à frente de uma instituição que não tem entre seus objetivos discutir política partidária, mas, tem a função de apresentar à sociedade, de forma técnica, as causas e os desdobramentos econômicos que essa ruptura institucional pela qual o país está atravessando vai causar. Dessa forma, convido todos a participarem dos eventos que o Conselho estará promovendo. Em especial o 4 º EPECO – Encontro Paranaense de Economistas e Estudantes de Economia, que se realizará em Foz do Iguaçu, cujo tema será: O que esperar da economia brasileira: Pra onde vamos? Um cumprimento especial aos novos conselheiros, e aos conselheiros do CORECON Acadê- mico, onde vislumbramos o futuro da nossa profissão.
Boa leitura.