Para Foucault o poder e o saber estão entrelaçados. O poder não é apenas coercitivo ou repressor, mas produtivo, heterogêneo, e atua através de “práticas e técnicas que foram inventadas, aperfeiçoadas e se desenvolvem sem cessar”.
O empoderamento experimentado pelas mulheres ao longo da existência humana nos habilita a exercermos o poder, desenvolvendo a economia e alargando os horizontes. Mas como vinculamos ideia de economia e de feminino? “economia” tem origem grega, “aquele que administra um lar”, sem querer cair na discussão – do quem deve fazer o que, visto que “todos” somos capazes.
Pretende-se aqui chamar a atenção para o feminino que habita na ciência econômica, que é representada exatamente pelo “símbolo da fertilidade, riqueza e abundância” (cornucópia). Assim podemos refletir sobre as características demandadas para o progresso e a abundância: coragem, capacidade de ser multitarefa, sensibilidade aguçada, facilidade no relacionamento interpessoal (networking), capacidade na gestão de conflitos, resiliência.
Você reconhece alguém com estas características? Marque esta mulher e vamos juntas fortalecer e valorizar nossa profissão.
(Texto produzido pelo GT Mulher/CORECONPR)